22.7.06

viajar viajar viajar


De vez em quando, assim de repente, tenho saudades,
de ver coisas pelos teus olhos. A estrada, um quarto
de hotel numa vila de província, estrelas numa noite
muito escura. Penso no teu nariz, do qual gosto muito
e não sei onde estará. Em grande parte o nosso des-
tino não somos nós que o fazemos; em grande parte.
Apesar da angústia e da ansiedade, gostava muito de
viajar contigo. É bom viajar contigo. É preciso continuar
a aprender a viajar viajar viajar viajar viajar.

o teu pedro

8 comments:

I said...

Ja gostava de Pedro Paixão, muito.Mas estes textos que aqui colocas, lidos assim, inesperadamente , ganham uma nova cor.Não sei se me estou a explicar muito bem...a descontextualização fa-los ganhar novos sentidos, novas nuances .Tiveste uma ideia maravilhosa.

Helena said...

;)*

Anonymous said...

É nestas palavras que encontro, muitas vezes, solução para os contra-tempos da minha vida...ou pelo menos, uma boa desculpa! ;)

Boneca de Porcelana said...

como sempre axo k tens razao pedro...boa parte do destino n somos nos k o traçamos...
e ver um amor tao bonito cm o teu e o de helena (essa menina bonita) :) eh de kestionar se o vosso destino n seja, estarem condenados um ao outro???
vale a pena ser presso por am0r!n te eskeças!

Boneca de Porcelana said...

preso lol ****

Helena said...

querida, estes escritos não estão datados apenas porque os acho intemporais

já o nosso amor se transformou numa amizade muito íntima, incondicional, que não tem limites nem cadeias de qualquer espécie

a paixão fez-se amor verdadeiro, entendes?
:)



ah, o pedro está sem net há uns meses, mas nunca se sabe quando é que lhe vai apetecer vir cá espreitar
;)***

Lcego said...

Fiquei com o meu coração apertado, com lágrimas nos olhos e com extrema vontade de agarrar no presente e leva-lo para uma praia do passado...o meu também é grande assim...mas não o sabemos somos novos demais para aceitarmos a condenação, mas ela existe, uma mulher sabe quando ela existe. E aqui tudo me pareceu tão claro, tão simples tão bonito, que não me doeu a dor mas apenas a (e)ternuridade do Amor.

Helena said...

:*